sexta-feira, 22 de agosto de 2008

VI Parada Gay de Cuiabá


Afim de combater a intolerância e o preconceito homossexual a VI Parada Gay deste ano tem como o tema "Levante a bandeira da Vida. Abaixo a Homofobia." tendo começado suas atividades no dia (18/08/) com a divulgação do mês da Parada com amostras de filmes e curtas no MISC (Museu de Imagem e Som de Cuiabá. Dias 27 e 28 tem o 1 seminário: saúde, visibilidade e direitos humanos GLBT- Cuiabá.
No dia (29/08) será a Parada, a concentração começa ás 09:00 hs na Paraça Santos Dumont,e as 15:00 hs saindo do mesmo local, o encerramento aconteçe na praça Alencastro.

domingo, 10 de agosto de 2008

Maioria dos entrevistados do DataSenado quer criminalização da homofobia

Pesquisa realizada pelo DataSenado revelou que 70% dos brasileiros concordam com a aprovação do projeto de lei que torna crime a discriminação e o preconceito contra homossexuais (PLC 122/06). O maior índice de concordância com a proposta foi apresentado pelos entrevistados da Região Sul (73%), com nível superior (78%) e idade entre 16 e 29 anos (76%).

Já os menores índices de concordância, apurou a pesquisa, encontram-se entre os pesquisados na Região Centro-Oeste (55%), os que cursaram até a quarta série do ensino fundamental (55%) e pessoas com mais de 30 anos (67%).

No que se refere à religião, a criminalização de atos de preconceito contra homossexuais é defendida por 55% dos evangélicos, enquanto 39% deles querem a rejeição do projeto de lei. Entre os entrevistados de outras religiões, o que inclui a católica, mais de 70% defendem a aprovação da proposta. Ainda de acordo com a pesquisa, 79% dos brasileiros que se declaram ateus aprovam a criminalização da homofobia.

A proposta é de autoria da deputada Iara Bernardi e tem a senadora Fátima Cleide (PT-RO) como relatora tanto na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde o projeto está tramitando, como na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

O DataSenado realizou a investigação após aumento expressivo de telefonemas registrado pelo serviço de atendimento Alô Senado com comentários sobre o assunto - no último ano, o Alô Senado recebeu 140 mil manifestações, número recorde desde 2003.

A pesquisa foi realizada por meio de telefone entre os dias 6 e 16 deste mês, entrevistou 1.122 pessoas maiores de 16 anos, com acesso a telefone fixo e residentes em capitais brasileiras. A maioria dos entrevistados é do sexo feminino (54%), reside na Região Sudeste (48%), possui o nível médio (51%), está na faixa etária entre 20 e 29 anos (24%) e tem renda familiar entre dois e cinco salários mínimos.

Iara Farias Borges / Agência Senado

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Poesia Feminina

Poesia Feminina

“O tempo passa depressa aumentando o amor,
Voltarei a ser criança, para crescer mais feliz,
Cresceria ao teu lado, Na alegria e na dor.
E faria bem melhor, tudo de bom que já te fiz.”

Um abraço apertado e sorrisos sinceros,
Um sorriso sincero envolvido em abraços.
O amor verdadeiro em destinos incertos,
Duas almas felizes, na união de um laço.

Duas peles se tocam em um mesmo desejo.
Feitas uma para a outra, uma história qualquer.
E nos lábios de rosas, poesias e beijos.
Entre a nudez perfeita, um casal de mulher.

É assim tão perfeito esse amor feminino,
Gatinhas manhosas, instinto felino.
A escolha perfeita na opção de quem quer,
Preferência bem feita, a escolha de ser mulher.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Reunião MULES hj, as 19:00

ATENÇÃO

REUNIÃO DO MULES HOJE NA BANCA DO SODRÉ, PAUTA:

*PARADA GLBT 2008,
*POSSIVEL ERUDS 2009 EM CUIABÁ,
*SEMINÁRIO SER-TÃO,
*ESPAÇO-ARCO ÍRIS DIA 10/07


ALGUM OUTRO TEMA A SER INCLUÍDO NA PAUTA, PODERÁ SER DISCUTIDO.


ABRAÇO ATÉ MAIS COMAPNHEIR@S.


mayco

quinta-feira, 26 de junho de 2008

ESPAÇO ARCO-ÍRIS


ATENÇÃO À TODOS E A TODAS!!



FOI ADIADO O ESPAÇO ARCO-ÍRIS(ESPAÇO CULTURAL DO MULES) QUE SERIA REALIZADO HOJE ÀS 18:00, para o dia 10/07 às 18:00 NO LOCAL A CONFIRMAR...


SENDO ASSIM,

HOJE HAVERÁ REUNIÃO DO MULES PARA DISCUTIRMOS A SEGUINTE PAUTA:


* PARADA LGBT 2008

*ENUDS 2008

*SEMINÁRIO SER-TÃO EM GOIÁS

*PLC 122/06(ABAIXO ASSINADO A FAVOR DA CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA.

*ESPAÇO ARCO-ÍRIS DIA 10 DE JULHO

*POSSÍVEL INCLUSÃO DE MEMBROS DO MULES EM ALGUMA CHAPA CONCORRENTE AO DCE.




MAYCO FABRICIO

quinta-feira, 19 de junho de 2008

“Paradas Gays:” festa ou visibilidade política?














Um conflito em Nova York entre freqüentadores de um bar gay, o Stonewall Inn, e a polícia, em 28 de junho de 1969, foi o marco para o movimento homossexual, que reservaria esse dia a celebração e a luta por direitos.
No ano seguinte, em São Francisco se iniciaria a tradição de lembrar a data do Sronewall por
meio de manifestações de rua. Elas cresceram no ano de 1990 como forma de “construir uma imagem pública positiva dos homossexuais” de modo a combater o preconceito que crescera com o advento da aids, inicialmente conhecida com o irresponsável epíteto de “a peste gay”, assim nasceram as popularmente conhecidas Paradas Gays, que hoje em dia chamamos Parada do
Orgulho Lgbt(Lésbica, gay, bissexual, Transsexuais).
Mas afinal, as paradas do orgulho Lgbt, são passeatas de festa, ou manifestações políticas? Na pesquisa realizada pelo Nievci na V Parada da diversidade e cidadania Lgbt de Cuiabá, aonde 535
pessoas(heteros, homos e bis/ gêneros femininos e masculinos) foram entrevistadas, 44% responderam que vieram a “Parada Gay”, para que os homossexuais tenham mais direitos e 14% por solidariedade a parentes e/ou amigos homossexuais, enquanto 5% vieram para paquerar e 7% vieram por outros motivos(trabalho, observador, admiração).
A VI parada da diversidade sexual está pré-marcada para o dia 29 de agosto, no dia da visibilidade lésbica, e o Mules convida à você, a participar da discussão, que abordará o tema: “Parada Gay”: Festa ou visibilidade Política?
O encontro será hoje(19/06) às 18:30 no AUDITÓRIO I, no ICHS(Instituto de Ciências
Humanas e Sociais) da UFMT(Universidade Federal De Mato-Grosso). Venha contribuir com nossa discussão, conhecer os dados da pesquisa da parada Lgbt 2006, e assim, se preparar para a luta contra o preconceito.

por Mayco Fabricio

segunda-feira, 16 de junho de 2008

PMs homossexuais revelam perseguição


Fatos semelhantes ao episódio de militares do Exército no DF, que denunciaram conduta preconceituosa de superiores, acontecem na polícia de MT

DANA CAMPOS

Da Reportagem



Há duas semanas, a história do casal homossexual do Exército, os sargentos Fernando Alcântara Figueiredo e Laci Araújo, ambos de Brasília (DF), ganhou repercussão nacional. Ao se sentirem ameaçados pela corporação, eles resolveram denunciar em um programa de televisão as formas de perseguição que, segundo eles, vinham sofrendo dos seus superiores e colegas de farda. O fato não é isolado. Casos de homossexualidade dentro de corporações militares acontecem com muito mais freqüência do que imaginado e a sensação de perseguição por quem tem essa orientação sexual não está restrita ao episódio da capital federal. Em Mato Grosso, homens da Polícia Militar também vêm sofrendo ameaças e se sentem humilhados diante da revelação de que são homossexuais. O cabo da Polícia Militar P.C.B, de 28 anos, que atuava na Capital, foi recentemente transferido para o interior do Estado, o que ele identifica como retaliação pelo fato de ser gay. “Depois que descobriram a minha homossexualidade, já é a quarta vez que sou transferido para cidades do interior”, afirma. Ele explica que quando entrou para instituição, em 2000, ninguém sabia sobre sua orientação sexual e que o anonimato perdurou por quatro anos. Após esse período, os colegas começaram a suspeitar. “Então, vieram as piadinhas e chacotas. Sem falar daqueles que antes eram considerados meus amigos e se afastaram por acharem que os outros desconfiariam da masculinidade deles”, queixa-se. Segundo o PM, depois que a informação de que ele era gay chegou ao conhecimento da Corregedoria Militar, as sanções começaram a ser freqüentes. “Sem motivo algum eles chegavam até a mim e informavam a minha transferência”. O cabo tem um companheiro que também faz parte da corporação, o soldado R.S.. Entretanto, a Polícia Militar não tem conhecimento da homossexualidade dele. “Hoje, eu sou assumido dentro e fora da corporação, mas ele ainda tem medo de sofrer as mesmas perseguições que eu sofro”, esclarece P.C.B.. O cabo conta que devido às recorrentes transferências está sendo prejudicado. Ele teve que trancar a faculdade de Direito, que deveria concluir no próximo ano. “Antes, dava para eu trabalhar e estudar, mas tive que trancar a universidade”. Outro caso de homossexualidade confirmado dentro da corporação foi do ex-soldado Marcos Mendes de Arruda, de 32 anos. Segundo ele, em virtude de um encontro, quando ainda estava em fase probatória na PM, ocorrido em 2001, foi praticamente obrigado a assinar o pedido de exclusão da polícia. “Eu fui pego em flagrante por um tenente da PM, dentro de um carro (na rua) com outro rapaz. Depois disso, minha vida virou um inferno”. Segundo Arruda, o processo de permanência na PM já tinha sido deferido. Mesmo assim, “eles fizeram outro documento indeferindo e falavam que não aceitavam gays dentro da corporação e queriam que eu assinasse o processo de exclusão”. Ele, no entanto, tinha um amigo influente dentro da corporação, que conseguiu mantê-lo. Entretanto, foi transferido para Rondonópolis, onde, segundo o ex-soldado, sofreu preconceito. Não agüentando as pressões, em 2003, Arruda pediu para sair.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

1° Conferência Nacional GLBT


Na noite desta quinta-feira, 5 de maio, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, abriu a 1° Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (GLBT), no Centro de Eventos Brasil 21, em Brasília. Além de várias autoridades, também esteve presente, representando o Ministério da Cultura, o secretário da Identidade e da Diversidade Cultural (SID/MinC), Sérgio Mamberti.
Ao abrir o evento, o presidente Lula disse que nunca antes na história do planeta um presidente convocou uma Conferência GLBT, que marcava o dia de combate a hipocrisia. “Eu sei o que é o preconceito, essa talvez seja a doença mais perversa e impregnada. É uma doença que não acaba apenas com uma lei, é preciso passar por um processo cultural”. Argumentou que ninguém pergunta a opção sexual da população ao pagar o imposto de renda e perguntou “por que discriminar na hora em que vocês livremente escolhem o que querem fazer com o corpo de vocês?”. “O mundo seria muito mais alegre se não fossemos tão rígidos com os tabus que colocaram na nossa sociedade”, finalizou.
O secretário Sérgio Mamberti concorda com o presidente Lula ao citar que para acabar com a homofobia é preciso passar por um processo cultural: “o processo é eminentemente cultural, quem consagra isso é a Convenção da Diversidade Cultural no qual nós somos signatários e que norteia todas as ações do nosso Ministério”. Mamberti disse, ainda, que “em relação ao tema da diversidade sexual, nós estamos desenvolvendo, por meio de um grupo de trabalho formado com a comunidade GLBT, as políticas públicas de apoio por meio de editais e medidas. Participamos da construção do Brasil sem homofobia, temos apoiado as paradas gay e atividades culturais do grupo, além de estarmos trabalhando na construção desta Conferência”, afirmou.
Uma das organizadoras da Conferência, Fernanda Benzenutty, ressaltou que a cada três dias é morto um homossexual no Brasil. “Precisamos trabalhar para que essa escravidão homofóbica no país tenha fim, assim como teve fim a escravidão no Brasil. Não podemos mais continuar a mercê desta sociedade que nos agride, que nos violenta, e que também é a mesma sociedade que nos leva para a cama”, enfatizou. Fernanda também fez um apelo ao presidente Lula, “senhor presidente, chega de homofobia nesse país, na hora de votar, nosso voto não tem sexualidade”, declarou.
Também participaram da cerimônia o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o ministro interino da Previdência Social, Eduardo Gabas, o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, o ministro da Advogacia-Geral da União, José Antonio Dias Toffoli, o ministro interino da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Eloi Ferreira de Araújo, a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilceia Freire, o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), Toni Reis e a representante da Rede Afro GLBT, Negra Cris.

terça-feira, 10 de junho de 2008

terça-feira, 27 de maio de 2008

Paradas Gays: festa ou visibilidade política?

Um conflito em Nova York entre freqüentadores de um bar gay, o Stonewall Inn, e a polícia, em 28 de junho de 1969, foi o marco para o movimento homossexual, que reservaria esse dia a celebração e a luta por direitos. No ano seguinte, em São Francisco se iniciaria a tradição de lembrar a data do Sronewall por meio de manifestações de rua. Elas cresceram no ano de 1990 como forma de “construir uma imagem pública positiva dos homossexuais” de modo a combater o preconceito que crescera com o advento da aids, inicialmente conhecida com o irresponsável epíteto de “a peste gay”, assim nasceram as paradas gays. Mas afinal, as paradas gays, são passeatas de festa, ou passeadas políticas? Na pesquisa realizada pelo Nievci na V Parada da diversidade e cidadania glbt de Cuiabá, aonde 535 pessoas(heteros, homos e bis) foram entrevistadas, 44% responderam que vieram a Parada Gay, para que os homossexuais tenham mais direitos e 14% por solidariedade a parentes e/ou amigos homossexuais, enquanto 5% vieram para paquerar e 7% vieram por outros motivos(trabalho, observador, admiração. A VI parada da diversidade sexual está pré-marcada para o dia 29 de agosto, no dia da visibilidade lésbica, e o Mules convida à você, a participar das discussões e da programação de Junho, que abordará o tema: Parada Gay: Festa ou visibilidade Política?

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Conferência GLBT elege delegados e apresenta propostas ao Governo do Estado, e lógico, o MULES vai levar representantes para etapa Nacional!


A 1ª Conferência Estadual de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (GLBT) – Direitos Humanos e Políticas Públicas: o caminho para a Cidadania, encerrada na noite de sábado (17.05), no Centro Cultural da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) elegeu os 18 delegados que representarão o Estado de Mato Grosso na Conferência Nacional de GLBT, prevista para ocorrer em Brasília (DF), entre os dias 6 e 8 de julho próximo.

O evento contou com o apoio do Centro de Referência de Combate à Homofobia, da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

De acordo com Cláudia Carvalho, coordenadora do evento, os delegados eleitos se dividem em representantes do Poder Público (Prefeituras e Governo do Estado) e representantes da sociedade civil (instituições não governamentais). Ela afirmou que a realização do evento estadual significou um avanço na luta contra a homofobia em Mato Grosso observando que 27 municípios participaram do evento, com delegados municipais.

A coordenadora afirmou que os delegados eleitos pelo Poder Público foram: Luciene Neves Santos (Unemat); Rosilane Alves da Costa (Secretaria da Mulher e da Igualdade Racial de Barra do Garças); Maria A. Fernandes (Secretaria de Estado de Saúde); Cláudia Cristina Carvalho (Sejusp); Daniele Biancardine (Defensoria Pública) e Vera Lúcia Bertoline (UFMT). Os delegados representante das sociedade civil são: Millani Cleice da Silva (Movimento GLBT/Rondonópolis); Rodrigues de Amorim Souza (Grupo Vida Ativa); Eva Vergínia da Silva (LIBLES-MT); Ciro Gomes de Freitas (Sociedade Guardiães da Terra); Jairo R. Amaro/Amanda (Cáceres); Elaine Craveiro da Luz (Movimento GLBT – Barra do Garças); Leonardo H. dos Santos (Gradelos – MT); Ramon Vieira Neves/Débora (Astra); Clóvis Arante (Grupo Livre-mente); Jonathan Ferreira/Jenifher (Poconé) e Maicon Fabrício B. Silva (MULES).

Cláudia Carvalho destacou ainda que algumas propostas aprovadas no evento foram encaminhadas ao Governo do Estado pelo secretário de Estado de Planejamento e Coordenação Geral, Yênes Jesus de Magalhães, que representou o governador Blairo Maggi na Conferência. Na ocasião, o presidente da ONG Livre Mente, Clóvis Arantes, agradeceu a presença do secretário Yênes e na oportunidade pediu que ele fosse o portador e o interlocutor na entrega ao governador Blairo Maggi, da 1ª Carta da Conferência Estadual GLBT.

Na carta, os representantes do Movimento GLBT organizado, apresentaram as seguintes reivindicações:

- Criação em até 60 dias, da Câmara Técnica Paritária para elaboração e implementação do Programa Mato Grosso sem Homofobia, tendo como base as propostas efetivadas na 1ª Conferência Estadual GLBT.

- Criação em 90 dias da Coordenadoria GLBT vinculada à Casa Civil ou à Sejusp. Esta coordenadoria será responsável pela gestão do Programa Mato Grosso sem Homofobia.

- Criação em até 180 dias, do Conselho Estadual de Promoção da Cidadania GLBT. Estas ações fazem parte do Programa Brasil sem Homofobia, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), que já implementou diversas ações em conjunto com a sociedade civil e governos estaduais e municipais para a prevenção e o combate a homofobia.

Cláudia informou ainda que em 2006, o Programa Brasil sem Homofobia totalizou a instalação de 45 Centros de Referência de Prevenção e Combate a Homofobia por meio de Edital, sendo 15 instalados em 2005 e 30 Centros em 2006, atendendo além das grandes capitais dos Estados, também as cidades do interior.

Durante sua fala, Yênes lembrou as conquistas e o reconhecimento por parte do Governo Federal, dos delegados de Mato Grosso eleitos nas Conferências da Juventude e na Conferência das Cidades e pediu aos delegados eleitos muita garra e luta na defesa das propostas discutidas que serão apresentadas em Brasília (DF).

"O governo do Estado possui hoje, ações de políticas públicas voltadas a diversos segmentos da sociedade, através dos Conselhos criados pelos movimentos sociais e sociedade civil organizada. Mato Grosso tem hoje, 72 Conselhos e é uma determinação do governador Blairo Maggi que os mesmos sejam ouvidos e a partir das necessidades e projetos apresentados, sejam desenvolvidas e executadas ações do governo. Em junho deste ano, estaremos realizando em Cuiabá, o 1º Seminário de Políticas Públicas e Controle Social de Mato Grosso, envolvendo todos os Conselhos e garantindo assim, a inclusão no PPA dos projetos, programas, ações e atividades que venham atender os anseios da população", revelou Yênes.

O secretário concluiu lembrando a importância da Conferência Nacional na estruturação das propostas. "É a partir dessa 1ª Conferência Estadual, onde vocês não estão somente elegendo delegados, mas também estabelecendo as diretrizes e necessidades, que vão garantir a inclusão das propostas no orçamento do Estado. Isso só será possível com a participação de todos e comprometimento das ações propostas", enfatizou Yênes.

A gestora do Centro de Referência de Combate à Homofobia de Mato Grosso, Cláudia Cristina Carvalho, ressaltou que o evento atingiu a expectativa de público, destacando a participação da sociedade civil organizada, público GLBT e entidades governamentais como um grande marco para o objetivo da Conferência.

Cláudia Carvalho, elogiou o reconhecimento da cidadania GLBT pelo Governo do Estado que, além de instituir o Centro de Referência, instalado na Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), tem dado respaldo por meio das secretarias de Planejamento, de Saúde, de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social, de Educação, de Cultura e de Comunicação Social.

fonte: SECOM/MT


post... Mayco Fabricio


terça-feira, 1 de abril de 2008

quarta-feira, 12 de março de 2008

Ciranda Falada "Sexualidades"


Dia 25/03 as 09h da manhã, dentro da programação da Semana d@s Calour@s, ocorrerá a Ciranda Falada, com a a antropologa Profa. PhD. Miriam Pillar Grossi, intitulada: "Sexualidades".


No mesmo dia as 15h, ocorrerá o lançamento do Programa “Educação para Promoção da Eqüidade de Gênero, Superação de Práticas Homofóbicas para o reconhecimento da Cidadania de Jovens e Adolescentes: (re)significando práticas na educação em Mato Grosso”, vinculado a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – SECAD/MEC e do Projeto “Educação em Direitos Humanos e Cidadania” vinculado a Secretaria Especial de Direitos Humanos –SEDH/Ministério da Justiça, sob a coordenação da Profa. Msc. Vera Bertolini. O projeto irá capacitar 850 professores da rede ensino em Mato Grosso, e funcionará em 05 pólos: Cuiabá, Varzea Grande, Rondonopolis, Sinop e Barra do Garças. A Profa. Miriam Grossi irá proferir a Conferência de Abertura, intitulada: “Educação, Gênero e Diversidade Sexual: (re)significando práticas e promovendo a equidade”



Breve Histórico:

Miriam Grossi, possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1981), mestrado em Anthropologie Sociale Et Culturelle - Universite de Paris V (Rene Descartes) (1983), doutorado em Anthropologie Sociale Et Culturelle - Universite de Paris V (Rene Descartes) (1988) e pós-doutorado no Laboratoire d´Anthropologie Sociale do Collège de France (1996/1998). É professora adjunta IV da Universidade Federal de Santa Catarina desde 1989, foi representante da Área de Antropologia na CAPES (triênio 2001/2004) e Presidente da Associação Brasileira de Antropologia (gestão 2004/2006). É Antropóloga, atuando principalmente nos seguintes temas: gênero, violência contra mulheres, homossexualidades e parentesco, ensino de antropologia, história da antropologia francesa e da antropologoia brasileira. Atualmente é coordenadora do NIGS (Núcleo de Estudos sobre Identidades, Gênero e Sexualidade), que organizou o I Seminário Nacional sobre Homofobia, Identidades e Cidadania LGBTTT, em 2007, em Florianópolis, onde o MULES esteve presente apresentando uma comunicação oral relatando nossas experiências. Entre suas últimas publicações estão: "Educação, Movimentos Sociais e Sexualidade" e "Conjugalidades, Parentalidades e Identidades Gays, Lésbicas e Travestis".



Estejam tod@s convidad@s!
Maiores informações: mules.ufmt@gmail.com


terça-feira, 11 de março de 2008

Todo Mundo, Tudo Muda!



Mais uma vez o Panamby está 'gerenciando' a Semana do Calouro, gerenciando pois, como de costume, convidaram grupos, movimentos, estudantes, professores e técnicos a colaborarem na organização e construção desta semana. Dentro dessa perspectiva o slogan desse ano é "Todo mundo, tudo muda", fazendo uma alusão a participação de todos, a mudança e o crescimento que calouros e veteranos também (esperasse) terão neste universo chamado UFMT.
A programação deste ano está recheada de muita coisa boa: oficinas, trilhas, ciranda falada, cinema na OCA (Organismo Cultural Alternativo), calouro encharcado, jogos sedentários, feira popular, saraus, a tão esperada festa do calouro, e uma grande novidade que é a aula de campo multidisciplinar. Serão dois dias em Chapada dos Guimarães entre atividades com a comunidade local e vivências.

Dentro dessa programação o MULES participará na Ciranda Falada do dia 18/03 (16h no Centro Cultural) que será sobre perspectivas do movimento LGBTTT, no dia 19/03 no Cinema na OCA, será exibido o longa Uma Novela, e no dia 20/03 a partir das 19h será o II Sarau DiVersus, também no Centro Cultural, onde estão concentradas a maior parte da programação geral da Semana do Calouro.

Programa-se e participe!!

sábado, 8 de março de 2008

Diversidade na Escola


A história da educação é testemunha das inúmeras demonstrações de práticas homofóbicas que dificultam a convivência e a socialização dos jovens homossexuais dentro do espaço escolar. Não poder se expressar, ser rotulado e ser alvo de brincadeirinhas de mal gosto em sala de aula, tanto por parte de colegas quanto de professores, exercem efeitos abusivos e estressantes, prejudiciais a instabilidade, e instalam o medo da exposição e da rejeição social desses jovens.

A convite do Panamby, o MULES promoveu oficinas em escolas municipais de Cuiabá em 2007, dentro do projeto 24h de Cultura, que inovou nesta última edição ao realizar prévias nas Escolas Ulisses Guimarães e Torquato de Oliveira, aproximando Universidade e comunidade externa.

As oficinas foram realizadas com estudantes do ensino fundamental sob a perspectiva de promover uma relação social positiva, orientada pelo respeito, e pela percepção de imagens mais positivas sobre a homossexualidade.


terça-feira, 4 de março de 2008

Reunião com deputado sobre Conferência LGBTTT*

Ontem MULES, Gradelos, LivreMente, Centro de Referência LGBTTT* de Combate a Homofobia e Associação das Travestis de Mato Grosso nos reunimos com o Dep. Estadual Alexandre César para conversar sobre a realização da Conferência Estadual LGBTTT*.
Uma vez que os setores governamentais se fazem omissos, o movimento solicitou ao Dep. uma atenção especial para que a Conferência seja feita com o devido apoio do Governo Estadual. Bem como a execução das Conferências Regionais.
O Deputado se comprometeu a convocar uma Audiência Pública para lançar a Conferência e também relançar o programa Brasil sem Homofobia que, apesar de lançado nacionalmente em 2004, quase não se fez presente em Mato Grosso.
Na Conferência Estadual serão eleitos 16 delegados, 10 da sociedade civil e 6 do poder público, que irão levar as propostas decididas pelo segmento LGBTTT matogrossense para a Nacional, que ocorrerá em Brasília nos dias 6, 7 e 8 de junho.
A Estadual inicialmente está agendada para os dias 12 e 13 de abril, mas provavelmente será adiada, para uma melhor organização do evento.

*indepente da sigla usada estamos adotando a 'LGBTTT' como padrão.

segunda-feira, 3 de março de 2008

O Mules na Conferência Estadual de Juventude


Após 18 etapas regionais, ocorreu em Cuiabá a 1ª Conferência Estadual de Juventude.
Jovens de 141 municípios de Mato Grosso e grupos como CUFA, Volume, Gradelos, MULES (é claro!!) se reuniram no Ginásio Aecim Tocantins para debater as demandas da juventude matogrossense.
Através dos GT's família, educação, cidades e territórios, trabalho, cultura, tempo livre, drogas, meio ambiente, sexualidade, diversidade, participação política, mídia e liberdades democráticas foram elaboradas propostas de políticas públicas que serão levadas à Conferência Nacional, que será em Brasília de 27 a 30 de abril.
Eu, Mayco, Vitor e Kenya participamos do GT Diversidade, onde o segmento LGBTTT estava inserido, além de Jovem do Campo, Deficientes Físicos, Afro-descendentes e Indígenas, com o intuito de discutir/elaborar 3 (três!!!)propostas que posteriormente seriam votadas na plenária juntamente com as propostas dos demais GT's, finalizando em 21 propostas. Apesar da dificuldade evidente, já que 5 grupos bem distintos teriam que decidir por apenas 3 propostas e ainda disputar a votação em plenária, uma proposta bastante significativa foi bem votada e faz parte das 21 que serão levadas à Nacional:

"1. Criar programas e políticas públicas específicos, inclusive através de realização de estudos e pesquisas na área dos direitos humanos e da situação socioeconômico dos jovens GLBT para trabalhar a discriminação, o preconceito e a inclusão social a partir das secretarias governamentais (municipais, estaduais e federal), com capacitação de profissionais da rede pública, privada e das casas de apoio para jovens, e produção de material informativo (Saúde, Educação, Esporte, Segurança, Cultura, Trabalho e outros), inclusive a jovens GLBTT negros e negras."

Discussões sobre siglas a parte, um ponto negativo é que apenas delegados eleitos nas Conferências Municipais poderiam concorrer a delegado, e como não participamos das municipais (ficamos sabendo sobre essas conferências tardiamente), não pudemos nos candidatar.

Sem deixar de lado várias críticas, como a falta de divulgação, a reunião de muitos grupos em um único GT, a desvinculação do segmento LGBTTT do GT sexualidade (que discutiu quase exclusivamente questões de saúde), entre tantas outras, num contexto geral a Conferência pode ser avaliada positivamente, pois ela abriu espaço aos jovens para poderem expressar suas reais necessidades.
E outra Conferência está por vir...Mas isso é assunto para o próximo post.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

E o Blog do MULES foi criado!!



Mules?!? Que p... parada é esta??

É o Movimento Universitário pela Livre Expressão Sexual.

Hm, e daí??

Este movimento é formado por estudantes, ex-estudantes (e também não estudantes!) da UFMT que buscam debater questões referentes a sexualidade, valorizando a diversidade. O MULES teve uma germinação bem longa, até conseguirmos articular e realizar a primeira reunião em maio de 2007, e a partir daí promovemos o Cine-debate pela Diversidade, Sarau do Calouro DiVersus, Oficina de Sexualidade, Seminário "Educação no combate ao machismo, racismo e a homofobia: a universidade em defesa da diversidade", Espaço Arco-íris (inserido no 24h de Cultura), entre outras cositas, sempre contando com parceiros como o Movimento Panamby e o NIEVCi (Núcleo Interinstitucional de Estudos de Violência e Cidadania). E para 2008 temos muito mais em mente!!

Criamos este blog pensando em divulgar as ações do MULES, expor situações que estejam ocorrendo na UFMT, comentar notícias e fatos pertinentes a comunidade LGBT LGBTTT, e ,é claro, seduzi-los! Atrair novos membros(ui!) sempre! Além de saber a opinião, sugestão, crítica de todos!! Então comentem sempre!!

Venha desconstruir você também! O MULES se reune às 19h, todas as quintas-feiras no Centro Cultural da UFMT (em frente ao Edlu's).