Na noite desta quinta-feira, 5 de maio, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, abriu a 1° Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (GLBT), no Centro de Eventos Brasil 21, em Brasília. Além de várias autoridades, também esteve presente, representando o Ministério da Cultura, o secretário da Identidade e da Diversidade Cultural (SID/MinC), Sérgio Mamberti.
Ao abrir o evento, o presidente Lula disse que nunca antes na história do planeta um presidente convocou uma Conferência GLBT, que marcava o dia de combate a hipocrisia. “Eu sei o que é o preconceito, essa talvez seja a doença mais perversa e impregnada. É uma doença que não acaba apenas com uma lei, é preciso passar por um processo cultural”. Argumentou que ninguém pergunta a opção sexual da população ao pagar o imposto de renda e perguntou “por que discriminar na hora em que vocês livremente escolhem o que querem fazer com o corpo de vocês?”. “O mundo seria muito mais alegre se não fossemos tão rígidos com os tabus que colocaram na nossa sociedade”, finalizou.
O secretário Sérgio Mamberti concorda com o presidente Lula ao citar que para acabar com a homofobia é preciso passar por um processo cultural: “o processo é eminentemente cultural, quem consagra isso é a Convenção da Diversidade Cultural no qual nós somos signatários e que norteia todas as ações do nosso Ministério”. Mamberti disse, ainda, que “em relação ao tema da diversidade sexual, nós estamos desenvolvendo, por meio de um grupo de trabalho formado com a comunidade GLBT, as políticas públicas de apoio por meio de editais e medidas. Participamos da construção do Brasil sem homofobia, temos apoiado as paradas gay e atividades culturais do grupo, além de estarmos trabalhando na construção desta Conferência”, afirmou.
Uma das organizadoras da Conferência, Fernanda Benzenutty, ressaltou que a cada três dias é morto um homossexual no Brasil. “Precisamos trabalhar para que essa escravidão homofóbica no país tenha fim, assim como teve fim a escravidão no Brasil. Não podemos mais continuar a mercê desta sociedade que nos agride, que nos violenta, e que também é a mesma sociedade que nos leva para a cama”, enfatizou. Fernanda também fez um apelo ao presidente Lula, “senhor presidente, chega de homofobia nesse país, na hora de votar, nosso voto não tem sexualidade”, declarou.
Também participaram da cerimônia o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o ministro interino da Previdência Social, Eduardo Gabas, o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, o ministro da Advogacia-Geral da União, José Antonio Dias Toffoli, o ministro interino da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Eloi Ferreira de Araújo, a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilceia Freire, o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), Toni Reis e a representante da Rede Afro GLBT, Negra Cris.
Ao abrir o evento, o presidente Lula disse que nunca antes na história do planeta um presidente convocou uma Conferência GLBT, que marcava o dia de combate a hipocrisia. “Eu sei o que é o preconceito, essa talvez seja a doença mais perversa e impregnada. É uma doença que não acaba apenas com uma lei, é preciso passar por um processo cultural”. Argumentou que ninguém pergunta a opção sexual da população ao pagar o imposto de renda e perguntou “por que discriminar na hora em que vocês livremente escolhem o que querem fazer com o corpo de vocês?”. “O mundo seria muito mais alegre se não fossemos tão rígidos com os tabus que colocaram na nossa sociedade”, finalizou.
O secretário Sérgio Mamberti concorda com o presidente Lula ao citar que para acabar com a homofobia é preciso passar por um processo cultural: “o processo é eminentemente cultural, quem consagra isso é a Convenção da Diversidade Cultural no qual nós somos signatários e que norteia todas as ações do nosso Ministério”. Mamberti disse, ainda, que “em relação ao tema da diversidade sexual, nós estamos desenvolvendo, por meio de um grupo de trabalho formado com a comunidade GLBT, as políticas públicas de apoio por meio de editais e medidas. Participamos da construção do Brasil sem homofobia, temos apoiado as paradas gay e atividades culturais do grupo, além de estarmos trabalhando na construção desta Conferência”, afirmou.
Uma das organizadoras da Conferência, Fernanda Benzenutty, ressaltou que a cada três dias é morto um homossexual no Brasil. “Precisamos trabalhar para que essa escravidão homofóbica no país tenha fim, assim como teve fim a escravidão no Brasil. Não podemos mais continuar a mercê desta sociedade que nos agride, que nos violenta, e que também é a mesma sociedade que nos leva para a cama”, enfatizou. Fernanda também fez um apelo ao presidente Lula, “senhor presidente, chega de homofobia nesse país, na hora de votar, nosso voto não tem sexualidade”, declarou.
Também participaram da cerimônia o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o ministro interino da Previdência Social, Eduardo Gabas, o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, o ministro da Advogacia-Geral da União, José Antonio Dias Toffoli, o ministro interino da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Eloi Ferreira de Araújo, a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilceia Freire, o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), Toni Reis e a representante da Rede Afro GLBT, Negra Cris.
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