quarta-feira, 12 de março de 2008

Ciranda Falada "Sexualidades"


Dia 25/03 as 09h da manhã, dentro da programação da Semana d@s Calour@s, ocorrerá a Ciranda Falada, com a a antropologa Profa. PhD. Miriam Pillar Grossi, intitulada: "Sexualidades".


No mesmo dia as 15h, ocorrerá o lançamento do Programa “Educação para Promoção da Eqüidade de Gênero, Superação de Práticas Homofóbicas para o reconhecimento da Cidadania de Jovens e Adolescentes: (re)significando práticas na educação em Mato Grosso”, vinculado a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – SECAD/MEC e do Projeto “Educação em Direitos Humanos e Cidadania” vinculado a Secretaria Especial de Direitos Humanos –SEDH/Ministério da Justiça, sob a coordenação da Profa. Msc. Vera Bertolini. O projeto irá capacitar 850 professores da rede ensino em Mato Grosso, e funcionará em 05 pólos: Cuiabá, Varzea Grande, Rondonopolis, Sinop e Barra do Garças. A Profa. Miriam Grossi irá proferir a Conferência de Abertura, intitulada: “Educação, Gênero e Diversidade Sexual: (re)significando práticas e promovendo a equidade”



Breve Histórico:

Miriam Grossi, possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1981), mestrado em Anthropologie Sociale Et Culturelle - Universite de Paris V (Rene Descartes) (1983), doutorado em Anthropologie Sociale Et Culturelle - Universite de Paris V (Rene Descartes) (1988) e pós-doutorado no Laboratoire d´Anthropologie Sociale do Collège de France (1996/1998). É professora adjunta IV da Universidade Federal de Santa Catarina desde 1989, foi representante da Área de Antropologia na CAPES (triênio 2001/2004) e Presidente da Associação Brasileira de Antropologia (gestão 2004/2006). É Antropóloga, atuando principalmente nos seguintes temas: gênero, violência contra mulheres, homossexualidades e parentesco, ensino de antropologia, história da antropologia francesa e da antropologoia brasileira. Atualmente é coordenadora do NIGS (Núcleo de Estudos sobre Identidades, Gênero e Sexualidade), que organizou o I Seminário Nacional sobre Homofobia, Identidades e Cidadania LGBTTT, em 2007, em Florianópolis, onde o MULES esteve presente apresentando uma comunicação oral relatando nossas experiências. Entre suas últimas publicações estão: "Educação, Movimentos Sociais e Sexualidade" e "Conjugalidades, Parentalidades e Identidades Gays, Lésbicas e Travestis".



Estejam tod@s convidad@s!
Maiores informações: mules.ufmt@gmail.com


terça-feira, 11 de março de 2008

Todo Mundo, Tudo Muda!



Mais uma vez o Panamby está 'gerenciando' a Semana do Calouro, gerenciando pois, como de costume, convidaram grupos, movimentos, estudantes, professores e técnicos a colaborarem na organização e construção desta semana. Dentro dessa perspectiva o slogan desse ano é "Todo mundo, tudo muda", fazendo uma alusão a participação de todos, a mudança e o crescimento que calouros e veteranos também (esperasse) terão neste universo chamado UFMT.
A programação deste ano está recheada de muita coisa boa: oficinas, trilhas, ciranda falada, cinema na OCA (Organismo Cultural Alternativo), calouro encharcado, jogos sedentários, feira popular, saraus, a tão esperada festa do calouro, e uma grande novidade que é a aula de campo multidisciplinar. Serão dois dias em Chapada dos Guimarães entre atividades com a comunidade local e vivências.

Dentro dessa programação o MULES participará na Ciranda Falada do dia 18/03 (16h no Centro Cultural) que será sobre perspectivas do movimento LGBTTT, no dia 19/03 no Cinema na OCA, será exibido o longa Uma Novela, e no dia 20/03 a partir das 19h será o II Sarau DiVersus, também no Centro Cultural, onde estão concentradas a maior parte da programação geral da Semana do Calouro.

Programa-se e participe!!

sábado, 8 de março de 2008

Diversidade na Escola


A história da educação é testemunha das inúmeras demonstrações de práticas homofóbicas que dificultam a convivência e a socialização dos jovens homossexuais dentro do espaço escolar. Não poder se expressar, ser rotulado e ser alvo de brincadeirinhas de mal gosto em sala de aula, tanto por parte de colegas quanto de professores, exercem efeitos abusivos e estressantes, prejudiciais a instabilidade, e instalam o medo da exposição e da rejeição social desses jovens.

A convite do Panamby, o MULES promoveu oficinas em escolas municipais de Cuiabá em 2007, dentro do projeto 24h de Cultura, que inovou nesta última edição ao realizar prévias nas Escolas Ulisses Guimarães e Torquato de Oliveira, aproximando Universidade e comunidade externa.

As oficinas foram realizadas com estudantes do ensino fundamental sob a perspectiva de promover uma relação social positiva, orientada pelo respeito, e pela percepção de imagens mais positivas sobre a homossexualidade.


terça-feira, 4 de março de 2008

Reunião com deputado sobre Conferência LGBTTT*

Ontem MULES, Gradelos, LivreMente, Centro de Referência LGBTTT* de Combate a Homofobia e Associação das Travestis de Mato Grosso nos reunimos com o Dep. Estadual Alexandre César para conversar sobre a realização da Conferência Estadual LGBTTT*.
Uma vez que os setores governamentais se fazem omissos, o movimento solicitou ao Dep. uma atenção especial para que a Conferência seja feita com o devido apoio do Governo Estadual. Bem como a execução das Conferências Regionais.
O Deputado se comprometeu a convocar uma Audiência Pública para lançar a Conferência e também relançar o programa Brasil sem Homofobia que, apesar de lançado nacionalmente em 2004, quase não se fez presente em Mato Grosso.
Na Conferência Estadual serão eleitos 16 delegados, 10 da sociedade civil e 6 do poder público, que irão levar as propostas decididas pelo segmento LGBTTT matogrossense para a Nacional, que ocorrerá em Brasília nos dias 6, 7 e 8 de junho.
A Estadual inicialmente está agendada para os dias 12 e 13 de abril, mas provavelmente será adiada, para uma melhor organização do evento.

*indepente da sigla usada estamos adotando a 'LGBTTT' como padrão.

segunda-feira, 3 de março de 2008

O Mules na Conferência Estadual de Juventude


Após 18 etapas regionais, ocorreu em Cuiabá a 1ª Conferência Estadual de Juventude.
Jovens de 141 municípios de Mato Grosso e grupos como CUFA, Volume, Gradelos, MULES (é claro!!) se reuniram no Ginásio Aecim Tocantins para debater as demandas da juventude matogrossense.
Através dos GT's família, educação, cidades e territórios, trabalho, cultura, tempo livre, drogas, meio ambiente, sexualidade, diversidade, participação política, mídia e liberdades democráticas foram elaboradas propostas de políticas públicas que serão levadas à Conferência Nacional, que será em Brasília de 27 a 30 de abril.
Eu, Mayco, Vitor e Kenya participamos do GT Diversidade, onde o segmento LGBTTT estava inserido, além de Jovem do Campo, Deficientes Físicos, Afro-descendentes e Indígenas, com o intuito de discutir/elaborar 3 (três!!!)propostas que posteriormente seriam votadas na plenária juntamente com as propostas dos demais GT's, finalizando em 21 propostas. Apesar da dificuldade evidente, já que 5 grupos bem distintos teriam que decidir por apenas 3 propostas e ainda disputar a votação em plenária, uma proposta bastante significativa foi bem votada e faz parte das 21 que serão levadas à Nacional:

"1. Criar programas e políticas públicas específicos, inclusive através de realização de estudos e pesquisas na área dos direitos humanos e da situação socioeconômico dos jovens GLBT para trabalhar a discriminação, o preconceito e a inclusão social a partir das secretarias governamentais (municipais, estaduais e federal), com capacitação de profissionais da rede pública, privada e das casas de apoio para jovens, e produção de material informativo (Saúde, Educação, Esporte, Segurança, Cultura, Trabalho e outros), inclusive a jovens GLBTT negros e negras."

Discussões sobre siglas a parte, um ponto negativo é que apenas delegados eleitos nas Conferências Municipais poderiam concorrer a delegado, e como não participamos das municipais (ficamos sabendo sobre essas conferências tardiamente), não pudemos nos candidatar.

Sem deixar de lado várias críticas, como a falta de divulgação, a reunião de muitos grupos em um único GT, a desvinculação do segmento LGBTTT do GT sexualidade (que discutiu quase exclusivamente questões de saúde), entre tantas outras, num contexto geral a Conferência pode ser avaliada positivamente, pois ela abriu espaço aos jovens para poderem expressar suas reais necessidades.
E outra Conferência está por vir...Mas isso é assunto para o próximo post.