quinta-feira, 26 de junho de 2008

ESPAÇO ARCO-ÍRIS


ATENÇÃO À TODOS E A TODAS!!



FOI ADIADO O ESPAÇO ARCO-ÍRIS(ESPAÇO CULTURAL DO MULES) QUE SERIA REALIZADO HOJE ÀS 18:00, para o dia 10/07 às 18:00 NO LOCAL A CONFIRMAR...


SENDO ASSIM,

HOJE HAVERÁ REUNIÃO DO MULES PARA DISCUTIRMOS A SEGUINTE PAUTA:


* PARADA LGBT 2008

*ENUDS 2008

*SEMINÁRIO SER-TÃO EM GOIÁS

*PLC 122/06(ABAIXO ASSINADO A FAVOR DA CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA.

*ESPAÇO ARCO-ÍRIS DIA 10 DE JULHO

*POSSÍVEL INCLUSÃO DE MEMBROS DO MULES EM ALGUMA CHAPA CONCORRENTE AO DCE.




MAYCO FABRICIO

quinta-feira, 19 de junho de 2008

“Paradas Gays:” festa ou visibilidade política?














Um conflito em Nova York entre freqüentadores de um bar gay, o Stonewall Inn, e a polícia, em 28 de junho de 1969, foi o marco para o movimento homossexual, que reservaria esse dia a celebração e a luta por direitos.
No ano seguinte, em São Francisco se iniciaria a tradição de lembrar a data do Sronewall por
meio de manifestações de rua. Elas cresceram no ano de 1990 como forma de “construir uma imagem pública positiva dos homossexuais” de modo a combater o preconceito que crescera com o advento da aids, inicialmente conhecida com o irresponsável epíteto de “a peste gay”, assim nasceram as popularmente conhecidas Paradas Gays, que hoje em dia chamamos Parada do
Orgulho Lgbt(Lésbica, gay, bissexual, Transsexuais).
Mas afinal, as paradas do orgulho Lgbt, são passeatas de festa, ou manifestações políticas? Na pesquisa realizada pelo Nievci na V Parada da diversidade e cidadania Lgbt de Cuiabá, aonde 535
pessoas(heteros, homos e bis/ gêneros femininos e masculinos) foram entrevistadas, 44% responderam que vieram a “Parada Gay”, para que os homossexuais tenham mais direitos e 14% por solidariedade a parentes e/ou amigos homossexuais, enquanto 5% vieram para paquerar e 7% vieram por outros motivos(trabalho, observador, admiração).
A VI parada da diversidade sexual está pré-marcada para o dia 29 de agosto, no dia da visibilidade lésbica, e o Mules convida à você, a participar da discussão, que abordará o tema: “Parada Gay”: Festa ou visibilidade Política?
O encontro será hoje(19/06) às 18:30 no AUDITÓRIO I, no ICHS(Instituto de Ciências
Humanas e Sociais) da UFMT(Universidade Federal De Mato-Grosso). Venha contribuir com nossa discussão, conhecer os dados da pesquisa da parada Lgbt 2006, e assim, se preparar para a luta contra o preconceito.

por Mayco Fabricio

segunda-feira, 16 de junho de 2008

PMs homossexuais revelam perseguição


Fatos semelhantes ao episódio de militares do Exército no DF, que denunciaram conduta preconceituosa de superiores, acontecem na polícia de MT

DANA CAMPOS

Da Reportagem



Há duas semanas, a história do casal homossexual do Exército, os sargentos Fernando Alcântara Figueiredo e Laci Araújo, ambos de Brasília (DF), ganhou repercussão nacional. Ao se sentirem ameaçados pela corporação, eles resolveram denunciar em um programa de televisão as formas de perseguição que, segundo eles, vinham sofrendo dos seus superiores e colegas de farda. O fato não é isolado. Casos de homossexualidade dentro de corporações militares acontecem com muito mais freqüência do que imaginado e a sensação de perseguição por quem tem essa orientação sexual não está restrita ao episódio da capital federal. Em Mato Grosso, homens da Polícia Militar também vêm sofrendo ameaças e se sentem humilhados diante da revelação de que são homossexuais. O cabo da Polícia Militar P.C.B, de 28 anos, que atuava na Capital, foi recentemente transferido para o interior do Estado, o que ele identifica como retaliação pelo fato de ser gay. “Depois que descobriram a minha homossexualidade, já é a quarta vez que sou transferido para cidades do interior”, afirma. Ele explica que quando entrou para instituição, em 2000, ninguém sabia sobre sua orientação sexual e que o anonimato perdurou por quatro anos. Após esse período, os colegas começaram a suspeitar. “Então, vieram as piadinhas e chacotas. Sem falar daqueles que antes eram considerados meus amigos e se afastaram por acharem que os outros desconfiariam da masculinidade deles”, queixa-se. Segundo o PM, depois que a informação de que ele era gay chegou ao conhecimento da Corregedoria Militar, as sanções começaram a ser freqüentes. “Sem motivo algum eles chegavam até a mim e informavam a minha transferência”. O cabo tem um companheiro que também faz parte da corporação, o soldado R.S.. Entretanto, a Polícia Militar não tem conhecimento da homossexualidade dele. “Hoje, eu sou assumido dentro e fora da corporação, mas ele ainda tem medo de sofrer as mesmas perseguições que eu sofro”, esclarece P.C.B.. O cabo conta que devido às recorrentes transferências está sendo prejudicado. Ele teve que trancar a faculdade de Direito, que deveria concluir no próximo ano. “Antes, dava para eu trabalhar e estudar, mas tive que trancar a universidade”. Outro caso de homossexualidade confirmado dentro da corporação foi do ex-soldado Marcos Mendes de Arruda, de 32 anos. Segundo ele, em virtude de um encontro, quando ainda estava em fase probatória na PM, ocorrido em 2001, foi praticamente obrigado a assinar o pedido de exclusão da polícia. “Eu fui pego em flagrante por um tenente da PM, dentro de um carro (na rua) com outro rapaz. Depois disso, minha vida virou um inferno”. Segundo Arruda, o processo de permanência na PM já tinha sido deferido. Mesmo assim, “eles fizeram outro documento indeferindo e falavam que não aceitavam gays dentro da corporação e queriam que eu assinasse o processo de exclusão”. Ele, no entanto, tinha um amigo influente dentro da corporação, que conseguiu mantê-lo. Entretanto, foi transferido para Rondonópolis, onde, segundo o ex-soldado, sofreu preconceito. Não agüentando as pressões, em 2003, Arruda pediu para sair.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

1° Conferência Nacional GLBT


Na noite desta quinta-feira, 5 de maio, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, abriu a 1° Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (GLBT), no Centro de Eventos Brasil 21, em Brasília. Além de várias autoridades, também esteve presente, representando o Ministério da Cultura, o secretário da Identidade e da Diversidade Cultural (SID/MinC), Sérgio Mamberti.
Ao abrir o evento, o presidente Lula disse que nunca antes na história do planeta um presidente convocou uma Conferência GLBT, que marcava o dia de combate a hipocrisia. “Eu sei o que é o preconceito, essa talvez seja a doença mais perversa e impregnada. É uma doença que não acaba apenas com uma lei, é preciso passar por um processo cultural”. Argumentou que ninguém pergunta a opção sexual da população ao pagar o imposto de renda e perguntou “por que discriminar na hora em que vocês livremente escolhem o que querem fazer com o corpo de vocês?”. “O mundo seria muito mais alegre se não fossemos tão rígidos com os tabus que colocaram na nossa sociedade”, finalizou.
O secretário Sérgio Mamberti concorda com o presidente Lula ao citar que para acabar com a homofobia é preciso passar por um processo cultural: “o processo é eminentemente cultural, quem consagra isso é a Convenção da Diversidade Cultural no qual nós somos signatários e que norteia todas as ações do nosso Ministério”. Mamberti disse, ainda, que “em relação ao tema da diversidade sexual, nós estamos desenvolvendo, por meio de um grupo de trabalho formado com a comunidade GLBT, as políticas públicas de apoio por meio de editais e medidas. Participamos da construção do Brasil sem homofobia, temos apoiado as paradas gay e atividades culturais do grupo, além de estarmos trabalhando na construção desta Conferência”, afirmou.
Uma das organizadoras da Conferência, Fernanda Benzenutty, ressaltou que a cada três dias é morto um homossexual no Brasil. “Precisamos trabalhar para que essa escravidão homofóbica no país tenha fim, assim como teve fim a escravidão no Brasil. Não podemos mais continuar a mercê desta sociedade que nos agride, que nos violenta, e que também é a mesma sociedade que nos leva para a cama”, enfatizou. Fernanda também fez um apelo ao presidente Lula, “senhor presidente, chega de homofobia nesse país, na hora de votar, nosso voto não tem sexualidade”, declarou.
Também participaram da cerimônia o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o ministro interino da Previdência Social, Eduardo Gabas, o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, o ministro da Advogacia-Geral da União, José Antonio Dias Toffoli, o ministro interino da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Eloi Ferreira de Araújo, a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilceia Freire, o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), Toni Reis e a representante da Rede Afro GLBT, Negra Cris.

terça-feira, 10 de junho de 2008